sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Reflexão de fim de ano

Esse momento de fim de ano é algo bastante interessante. Todos os seres humanos, querendo ou não, vêm-se obrigados a partilhar das alegrias e (re)encontros que são de praxe.
Nós todos procuramos nos reunir e comemorar os acontecimentos bons. E, como todos, procuramos fazer nossas reflexões. Coisas do tipo: “o que fiz de bom esse ano?” ou “o que preciso melhorar?”. Eu posso responder dizendo que mudei muito e que muita coisa aconteceu. Tenho 18 anos, e toda a ardência de 17 anos, passaram-se apenas em 1. Estou nascendo, e realmente quero dizer isso. Assim como um bebê aprende a andar, estou eu aprendendo andar. E querem saber? As quedas doem!

Eu poderia fazer um balanço e dizer que as coisas foram, na média, boas. Poderia. No entanto, não será isso. Eu continuo apostando que tudo será melhor no próximo ano e que eu tenho muito para aprender, fazer, corrigir e sonhar.

Li novos livros, ouvi novas músicas, conheci novas pessoas e isso engrandece minha bagagem. Minha reflexão de fim de ano pode ser essa: “percebo que existo, que faço e reajo. Percebo que sou parte de algo, que sou importante para as pessoas.”

Nesse fim de ano, desejo, sinceramente, às pessoas, o engrandecimento. Desejo a todos a plenitude do ser.

No mais, boas festas!

domingo, 7 de dezembro de 2008

A moça loira da mesa da agência bancária


As roupas simples, mas com um toque de classe e estilo; o cabelo bem tratado, mas nada de escova ou alguma forte tintura. A mesa não é das mais arrumadas, o que lhe proporciona certo ar juvenil, despojado. Aliás, não passa dos vinte e cinco anos. Seu apartamento deve ter um estilo próprio, e talvez a mesa cheia de livros e CD’s. CD’s de algumas músicas de Marisa Monte e Kid Abelha, e para complementar, algum rock anos americano dos anos oitenta.

Na mesa do trabalho, um ventilador individual embaixo da mesa me faz acreditar que ela é uma pessoa que sofre com o calor. Traz também, apoios para os pés. Ela faz academia. O seu biótipo magro, me faz pensar que ela deve ter uma geladeira cheia de mimos e doces. Ela trabalha em um banco, ganha muito dinheiro, come o que quiser e não engorda!

Era uma boa aluna. Mas nenhuma “CDF” arrogante. Era das divertidas e carinhosas. Definitivamente, não sai para beber de madrugada. Talvez uma vez ou outra. E sai para beber um vinho ou um chope, mas muito raramente. Ela prefere ficar em casa, no cantinho dela, e tem em cada objeto da decoração um reflexo de sua personalidade.

Agora vou voltar para a Baker feliz. Brincar é realmente divertido!